IMPACTANDO A AMÉRICA DO SUL COM ESPERANÇA
Por Erton Köhler
Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul
Ao ler as palavras inspiradas, escritas por Ellen White, podemos identificar diferentes mensagens relacionadas a um grande movimento nos últimos dias. Toda a igreja deveria estar envolvida. Ela o apresenta com algumas características especiais:
1. Um movimento de massa. “Viam-se centenas e milhares visitando famílias e abrindo perante elas a Palavra de Deus. Os corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. Portas se abriam por cada parte à proclamação da verdade. O mundo parecia iluminado pela influência celeste” Ellen White, Serviço Cristão, 42
2. Uma obra urgente. “Cada dia o tempo de graça de alguém se encerra. Cada hora alguns passam para além do alcance da misericórdia. E onde estão as vozes de aviso e rogo, mandando o pecador fugir desta condenação terrível? Onde estão as mãos estendidas para o fazer retroceder do caminho da morte? Onde estão os que com humildade e fé perseverante intercedem junto a Deus por ele?” Ellen White, Patriarcas e Profetas, 140
3. O envolvimento de toda igreja. “Todo seguidor de Jesus tem uma obra a fazer como missionário de Cristo, na família, na vizinhança, na vila ou cidade em que reside.” Ellen White, Serviço Cristão, 18
4. Uma ação concentrada. “Tem de haver uma ação concentrada. Temos que conjugar esforços...” Ellen White, Serviço Cristão, 75
5. A apresentação da volta de Jesus. “Fazei ressoar o alarme. Dizei às pessoas que o dia do Senhor está perto, e apressa-se grandemente. Ninguém fique sem ser advertido... Não temos tempo a perder.” Ellen White, Evangelismo, 218
6. A entrega de literatura. “Pastores e o povo devem empenhar-se na circulação de livros, panfletos e folhetos, como nunca antes.” Testemunhos para a Igreja, vol. 1, 690
Não restam dúvidas de que um movimento com essas características deverá impactar o mundo. A pergunta que surge, então, é: por que não nos dispomos a tornar real este sonho de Deus em nossos dias? A Divisão Sul-Americana decidiu tomar para si esta responsabilidade e por isso nasceu o projeto “Impacto Esperança”. Através dele a Igreja, na a América do Sul, está sendo desafiada a dedicar um dia, o sábado 06 de setembro, para impactar a comunidade. Exclusivamente neste dia serão entregues, nos oito países que compõem a Divisão Sul Americana, 20 milhões de revistas "Viva com Esperança" falando de um futuro com esperança e apresentando a volta de Cristo. Além disso, serão afixados um milhão de adesivos em automóveis e 10 mil outdoors nas principais cidades do continente apresentando a mesma mensagem.
Serão mais de 2.600.000 adventistas, em 20 mil congregações, envolvidos em pregar o “evangelho do reino” (Mat. 24:14) para que Cristo volte logo. Cada um entregando entre 10 e 20 revistas a amigos, vizinhos, colegas, familiares ou a pessoas com quem tiver contato em lugares públicos. Sem dúvida, a mensagem e seu alcance vão impactar muitas pessoas. Além disso, como normalmente revistas passam de mão em mão, é possível imaginar como também será multiplicada sua influência.
Por trás de uma campanha com essa amplitude, a igreja está buscando:
1. Fortalecer a visão de Evangelismo Integrado, envolvendo todas as áreas da igreja com um mesmo projeto missionário.
2. Envolver cada membro em um projeto missionário fora do comum, especialmente conectado com o fortalecimento da Comunhão e o compromisso com a Missão da igreja.
3. Unir toda a igreja no território da Divisão Sul Americana em um mesmo projeto, com base missionária.
4. Destacar a palavra esperança, que é a marca da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e que também resume a mensagem da segunda vinda de Jesus.
5. Testemunhar, da maneira mais abrangente possível, para levar muitas pessoas a Jesus e abreviar Sua vinda. Uma oportunidade para alcançar as “Multidões, multidões no vale da decisão! Porque o dia do Senhor está perto...” Joel 3:14.
O PROJETO
Em cada região, diferentes atividades acontecerão durante o ano, culminando com o Impacto no mês de setembro. Este período do ano foi escolhido especialmente para estimular o programa missionário da primavera. Apesar de criar uma motivação missionária mais ampla, o projeto tem sua ênfase em duas semanas, sendo uma antes e outra depois da campanha.
1. O preparo - Sábado anterior ao Projeto (30/08/2008)
a. Início de uma jornada oração intercessória, com duração de uma semana, pelos que serão visitados e alcançados pelas revistas.
b. Participação da igreja em um jejum especial pelo projeto, que será opcional para este sábado ou para o dia do Impacto.
c. Organização da igreja em duplas para a entrega das revistas no sábado do Projeto.
d. Os outdoors deverão estar fixados nas cidades e os carros serão adesivados.
e. Será apresentado um programa especial na Rádio e TV Novo Tempo, com as últimas informações sobre o projeto.
2. O Impacto (06/09/2008)
a. Participação em um jejum especial pelo projeto, fortalecendo a comunhão, em busca de poder para o envolvimento na campanha.
b. Entrega das revistas missionárias “Viva com Esperança”, destacando o envolvimento de toda a igreja com a missão.
c. As programações da escola sabatina e do culto serão reduzidas e especiais em cada igreja, desafiando os membros a saírem, ainda pela manhã, para a entrega das revistas.
d. Um sermão desafiando a igreja ao cumprimento da missão será apresentado ao vivo, durante o culto divino, pelo canal executivo da TV Novo Tempo.
e. A cobertura do Projeto vai acontecer ao vivo, em toda América do Sul, pela TV e Rádio Novo Tempo e Portal Adventista na Internet – www.portaladventista.com
A DISTRIBUIÇÃO DOS MATERIAIS
UNIÃO REVISTAS ADESIVOS OUTDOORS
União Austral 1.210.000 60.500 605
União Boliviana 1.010.000 50.500 505
União Peruana do Norte 1.600.000 80.000 800
União Peruana do Sul 1.826.000 91.300 913
União Equatoriana 360.000 18.000 180
União Chilena 1.034.000 51.700 517
União Central Brasileira 2.884.000 144.200 1,442
União Centro-Oeste Brasileira 1.382.000 69.100 695
União Este Brasileira 1.988.000 99.400 990
União Norte Brasileira 2.194.000 109.700 1.097
União Nordeste Brasileira 2.232.000 111.600 1.116
União Sul Brasileira 2.280.000 114.000 1.140
3. O apoio - Semana seguinte
a. Poderá ser realizada uma semana de evangelismo e colheita convidando cada pessoa alcançada pela entrega da revista "Viva com Esperança”.
b. Os amigos que receberam a revista podem ser convidados a participar, também, da reunião do pequeno grupo, durante a semana.
4. Sábado seguinte (13/09/2008)
• O programa da igreja será transformado em um “dia do amigo”, para receber convidados que tenham sido alcançados pelas revistas entregues no sábado do Impacto.
• A recepção será especial para receber os convidados.
• O programa será evangelístico, voltado aos amigos, com apelo para o batismo da primavera.
• O canal executivo da TV Novo Tempo apresentará um sermão especial sobre a volta de Cristo com foco na “Esperança”, retransmitido no horário do culto pelas igrejas que tenham antena parabólica.
• Será uma excelente oportunidade para convidar os amigos para participar na classe bíblica da igreja.
5. Os resultados - Batismo da Primavera (20-28/09/2008)
Como resultado de todo o envolvimento com o Impacto, será fortalecido o Batismo da Primavera, que é a grande colheita missionária da igreja durante o ano.
O desafio é ter seis pessoas batizadas em cada igreja organizada e três em cada grupo. Como temos 9.251 igrejas e 10.666 grupos podemos sonhar com a conquista de 87.504 pessoas para Jesus. No ano de 2006 foram conquistadas 59.693 e em 2007 foram 61.618 nesta mesma época. Deus pode nos dar uma vitória muito maior.
A PROMOÇÃO
Cada membro da igreja está sendo desafiado a participar, bem como cada instituição e departamento da igreja. A promoção será feita através de uma edição especial da Revista Adventista, cartazes, folhetos, rádio e TV Novo Tempo, Lição da Escola Sabatina, outras revistas da igreja e pelo portal Adventista na internet – www.portaladventista.com
A coordenação do projeto, em cada distrito será feita pelo pastor distrital e na igreja local estará nas mãos do ancionato.
A REVISTA
O título da revista especial, para o dia do Impacto será “Viva com Esperança”. Em suas páginas serão tratados seis desafios enfrentados pelas pessoas em nossos dias: traumas emocionais, problemas familiares, crises sociais, corrupção, questões ecológicas e a morte. Em cada tema serão apresentados conselhos para enfrentar essas questões, levando as pessoas à Bíblia e apresentando a volta de Cristo como a grande solução. O último artigo será sobre “A grande esperança”, apresentando, então, especificamente o tema da segunda vinda.
Além da forma impressa, a revista será disponibilizada também em forma eletrônica, para ser enviada por e-mail ou disponibilizada em diferentes sites, e será gravada em áudio e vídeo.
AS CONEXÕES
O projeto estará conectado a diferentes atividades e áreas missionárias da igreja, visando multiplicar sua força:
a. TV Novo Tempo, o canal da Esperança.
b. Rádio Novo Tempo, a voz da Esperança.
c. Programa de televisão “Está Escrito”.
d. Produção e distribuição do livro missionário: “Esperança para Viver”.
e. Lançamento e fortalecimento do Portal Missionário na internet www.esperanca.com.br. Cartaz e convite para o Batismo da Primavera com o foco na volta de Cristo e na palavra “esperança”;
g. Músicas especiais no CD e DVD JA falando sobre a segunda vinda e destacando nossa esperança.
OS CUSTOS
A Divisão Sul Americana, em parceria com suas duas editoras, 12 Uniões e 67 Associações e Missões estará assumindo todas as despesas do projeto, de modo que o envolvimento da igreja esteja especialmente focado na distribuição do material. A única exceção serão os outdoors que chegarão aos distritos já impressos, mas os custos de fixação e exposição deverão ser assumidos pela igreja ou alguns de seus membros.
O ENVOLVIMENTO
Tudo está sendo feito para que o continente Sul-Americano seja impactado pela volta de Cristo, a igreja motivada ao cumprimento da missão de maneira mais ampla e rápida e cada departamento ou instituição da igreja envolvido com a pregação do evangelho. Apenas assim será cumprido o conselho inspirado: “Quando amplos planos estiverem sendo feitos, grande cuidado deve ser tomado para que cada ramo da causa esteja harmoniosamente unido a outro, formando assim um todo perfeito.” Ellen White, Testemunhos para a Igreja, vol. 5, 726.
Desde agora, comece a orar, promover em sua igreja e preparar-se para participar deste projeto. Ele será um desafio espiritual que não vai passar em branco diante do inimigo, mas precisa nos encontrar unidos e revestidos do poder de Deus.
A Vontade de Deus Para Você
Se eu perguntasse agora quem quer fazer a vontade de Deus, estou certo de que todos responderíamos que sim. Mas o que estamos fazendo para que a vontade de Deus se realize em nossa vida e externemos em nosso proceder, como cristãos, essa realidade?
A vontade de Deus é única para todo ser humano. Mas por vezes o homem costuma condicionar a vontade de Deus à sua própria vontade.
Vamos conhecer agora alguns fatores que revelam a vontade de Deus para a nossa vida:
SALVAR : Leiamos agora o que diz João 6:39 e 40: "E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressucitarei no último dia. De fato a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o filho e nEle crer, tenha a vida eterna, e eu o ressucitarei no último dia".
Podemos notar que para a vontade chegar ao alvo da busca, não depende unicamente da vontade. Há condições para a vontade se concretizar na busca do que queremos . Observe que Jesus mencionou: "Todo homem que vir o filho e nele crer tenha a vida eterna".
A condição para isso não é simplesmente a vontade: é crer no filho de Deus. A vontade é o passo principal para se iniciar uma caminhada, uma busca. É preciso que o homem creia na salvação. E a vontade de Deus é que o homem creia e seja salvo. E foi Deus mesmo quem elaborou todo o plano para que o homem cresse em seu filho.
"Um certo jovem, desesperado, subiu a um edifício para acabar com sua própria vida. Achava que a doença que adquiriu por causa de sua vida promíscua, o levaria a morte, e queria tentar aliviar seu sofrimento. Em profunda depressão, estava à beira do pára-peito do edifício decidido a pular. Um homem ao ver aquele jovem tentando o suicídio, subiu ao prédio e tentou acalmar o rapaz, conversando e chegando mais perto. O homem se aproximou mais, tentando agarrar o jovem, que o empurrou para trás, e pulou para a morte, apesar da tentativa daquele bom homem que queria ajudar a salvar uma vida, mas em vão". Em seu depoimento emocionado, o homem disse: "Eu tinha vontade de salvar aquele rapaz, mas ele não quis me ouvir".
A humanidade está à beira de um precipício. Um precipício de pecado e de morte, de dores e lágrimas. Mas a voz de Deus alerta a todo instante do grande perigo à nossa frente. A vontade de Deus é nos livrar deste abismo. Mas para isso precisamos ouvir a sua voz, e aceitar a salvação que há em Cristo Jesus.
DEIXEMOS O PECADO Ouça o conselho de Jesus:
" Filhinhos, não pequeis. Mas se pecardes tendes um advogado junto ao pai, intercedendo por vós".
A vocativa que Jesus faz neste verso é": "Não Pequeis". Mas será possível não pecar? Como viver sem pecar neste mundo?
Dá para acreditar que por nossos próprios esforços, condicionados às nossas teorias e cerimônias superficiais sem a atuação do Espírito Santo, esse trabalho na luta contra o mal seja difícil. Na verdade, como seres tendentes ao pecado por vezes cedemos às tentações. Mas na vocativa de Jesus há uma atenuante que revela o seu grande desejo de salvar: "Mas se pecardes, tendes um advogado intercedendo por vós". Esta é a grande justiça de Deus para o homem, pois reconhecendo a fraqueza humana, manifesta-se não para condená-lo por um erro cometido, mas para dar ao homem a chance de abandonar o pecado e as paixões mundanas. Existe em nossa vida alguma tentação que pode nos fazer cair? O que podemos fazer para resisti-la?
Seria as disputas do dia a dia, que tem nos afastado de Deus?
Seria o orgulho e vaidade por atuarmos em posições privilegiadas na sociedade e em nossas relações interpessoais, a ponto de nos sentirmos superiores aos demais? Seria o desejo ardente de chamarmos atenção para nós mesmos, almejando cortejo, honras e bajulações?
Todos esses sentimentos do interior do nosso ser, faz com que tomemos à frente das coisas, impedindo que o Espírito Santo atue em nós. Isso também é pecado. Pode não ser aquele pecado que se estampa nas manchetes das revistas ou nos comentários das esquinas, mas é algo estritamente espiritual que somente nós mesmos e Deus somos capazes de conhecê-los. Mas por vezes essas pequenas atitudes não são vistas como pecado por nossas conveniências. É como honrar à Deus com os lábios, e o coração estar longe dEle. É como cumprimentar um irmão somente por educação, mas no fundo são mantidas rixas, rivalidades e hostilidades por atitudes indiretas. Mas "Deus conhece os corações"
Fica agora a pergunta: Como, então, deixar o pecado e como alcançar o perdão?
A Bíblia diz: "Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para perdoar-nos e purificar-nos de toda a injustiça".
É uma alegria imensa sabermos que Deus se preocupa com cada um de nós, e sua vontade é a de que venhamos ouvir sua voz, e que tenhamos um espírito abnegado à sua obra para desenvolvermos o desejo maior que Deus tem: De atendermos ao seu querer. É preciso que nos sujeitemos à Deus resistir ao diabo, para termos vitória. Deus quer o melhor para seus filhos.
Quando a vontade de Deus é atendida por nós, temos sempre bons resultados, enquanto que o desviar os ouvidos à voz de Deus, pode trazer resultados que podem levar à morte.
A vontade de Deus era para que os antediluvianos entrassem na arca, mas eles não deram ouvidos e foram tragados pelas águas do dilúvio. A vontade de Deus era que o Rei Herodes o glorificasse, mas ele não deu importância e foi comido de vermes por causa do orgulho. A vontade de Deus era que Datã e Abirã reconhecessem a autoridade de Deus por meio de Arão e Moisés, mas não aceitaram e foram engolidos pela terra. A vontade de Deus era que Nabucodonozor se arrependesse, mas ele não se humilhou, e ficou louco. A vontade de Deus era que os nossos primeiros pais, no Éden vivessem eternamente, mas eles se deixaram seduzir pela voz do inimigo, e a morte passou a reinar no mundo pela entrada do pecado. Notamos que quando a vontade do homem não leva em consideração a vontade de Deus, há sempre a perda do rumo que provoca transtornos por vezes irreparáveis, como nos exemplos que citamos nesta mensagem. O Homem foi criado para que a vontade de Deus seja realizada em sua vida.
Observe agora grandes exemplos dos que fizeram a vontade de Deus e foram vencedores:
Abrão saiu de sua terra idólatra, deixando as tradições de seus pais a chamado de Deus, e se transformou em "pai da fé" e sua descendência, segundo a promessa de Deus seria como as estrelas do céu.
Moisés ouviu o chamado de Deus para libertar seu povo da escravidão do Egito, e venceu ao Faraó com todos os seus carros, cavalos e soldados. Davi, mesmo se sentindo pequeno e fraco, ouviu a voz de Deus e derrotou o gigante Golias. Naamã, mesmo relutante em princípio, acabou dando ouvidos à Deus por meio do profeta Elizeu, mergulhando no Rio Jordão, ficando limpo da lepra que destruía sua carne.
Zaqueu, um desonesto cobrador de impostos, deu ouvidos à voz de Deus, e devolveu tudo o que havia defraudado aos contribuintes. Não houve na história nenhum homem que tenha feito a vontade de Deus e vivido infeliz ou descontente com a vida. Pelo contrário, alguns estavam até mesmo dispostos a morrer em defesa da fé que abraçaram por amor a Jesus. E nós? Estaríamos dispostos a fazer a vontade de Deus mesmo debaixo das ameaças deste mundo? Estaríamos dispostos a fazer a vontade de Deus, mesmo se tivermos que enfrentar dificuldades, como enfrentaram os fiéis do passado?
Fazer a vontade de Deus, é algo natural em todo aquele que se entrega a Jesus completamente. Fazer ou não a vontade de Deus, será decisivo na hora da separação dos fiéis e dos infiéis.
Ouça agora o que diz Jesus: "Nem todo o que diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". Notamos claramente que só fará parte no Reino dos céus, aquele que aqui viver em conformidade com a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus não é somente professar a fé, mas viver a fé.
Há um grande chamamento de Deus para os nossos últimos dias, e este chamamento ecoa desde os tempos de João Batista: "arrependei-vos". Que a cada dia possamos nos despojar do velho homem, e nos revestir de Deus para que possamos dizer como disse o apóstolo Paulo: "Não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Se Cristo vive em nós, certamente estaremos dispostos a fazer a vontade dEle, e como servos, nos entregarmos ao seu querer, sabendo que Deus sempre quer o melhor para os seus filhos, e jamais seremos provados, além do que podemos suportar. Fazer a vontade de Deus gera satisfação plena, não uma carga insuportável que temos a carregar a ponto de cairmos. Neste mundo de pecado e tribulações, Deus ainda mantém o seu povo de pé, ajuda-o a suportar as crises, os conflitos e a vencer o mal, porque essa é a vontade dEle. E que a nossa vontade possa se unir à vontade de Deus para continuarmos essa trajetória rumo ao céu. É um caminho árduo e espinhoso, mas é Deus quem nos sustenta, porque esta é a vontade dEle. E que a nossa vontade seja de vencer este caminho, seguro nas mãos de Deus, que nunca despreza os seus fiéis.
Você deseja hoje fazer a vontade de Deus? Que Deus desperte no seu coração o desejo de servir a Ele e a ser fiel até o fim. A vontade de Deus é que você viva para sempre com Ele, e desfrute o prazer de viver uma vida sem fim, sem sofrimentos, sem dores e pecado. Então faça comigo esta oração:
Senhor,
Eu sei o quanto é difícil ser fiel em meio a tantas dificuldades,
Mas sei que também tu o sabes e compreendes minha fraqueza.
Sei também que foi para me ajudar a vencer o pecado e a ser fiel a ti, que enviastes o teu filho para morrer por mim. Coloque o desejo no meu coração de fazer a tua vontade, Senhor, e não permita que eu caia, mas que tua forte mão venha me guiar neste caminho e que enfim eu possa encontrar-me com o teu filho quando Ele voltar.
Eu te peço agora, em nome de Jesus,
Amém.
A vontade de Deus é única para todo ser humano. Mas por vezes o homem costuma condicionar a vontade de Deus à sua própria vontade.
Vamos conhecer agora alguns fatores que revelam a vontade de Deus para a nossa vida:
SALVAR : Leiamos agora o que diz João 6:39 e 40: "E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressucitarei no último dia. De fato a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o filho e nEle crer, tenha a vida eterna, e eu o ressucitarei no último dia".
Podemos notar que para a vontade chegar ao alvo da busca, não depende unicamente da vontade. Há condições para a vontade se concretizar na busca do que queremos . Observe que Jesus mencionou: "Todo homem que vir o filho e nele crer tenha a vida eterna".
A condição para isso não é simplesmente a vontade: é crer no filho de Deus. A vontade é o passo principal para se iniciar uma caminhada, uma busca. É preciso que o homem creia na salvação. E a vontade de Deus é que o homem creia e seja salvo. E foi Deus mesmo quem elaborou todo o plano para que o homem cresse em seu filho.
"Um certo jovem, desesperado, subiu a um edifício para acabar com sua própria vida. Achava que a doença que adquiriu por causa de sua vida promíscua, o levaria a morte, e queria tentar aliviar seu sofrimento. Em profunda depressão, estava à beira do pára-peito do edifício decidido a pular. Um homem ao ver aquele jovem tentando o suicídio, subiu ao prédio e tentou acalmar o rapaz, conversando e chegando mais perto. O homem se aproximou mais, tentando agarrar o jovem, que o empurrou para trás, e pulou para a morte, apesar da tentativa daquele bom homem que queria ajudar a salvar uma vida, mas em vão". Em seu depoimento emocionado, o homem disse: "Eu tinha vontade de salvar aquele rapaz, mas ele não quis me ouvir".
A humanidade está à beira de um precipício. Um precipício de pecado e de morte, de dores e lágrimas. Mas a voz de Deus alerta a todo instante do grande perigo à nossa frente. A vontade de Deus é nos livrar deste abismo. Mas para isso precisamos ouvir a sua voz, e aceitar a salvação que há em Cristo Jesus.
DEIXEMOS O PECADO Ouça o conselho de Jesus:
" Filhinhos, não pequeis. Mas se pecardes tendes um advogado junto ao pai, intercedendo por vós".
A vocativa que Jesus faz neste verso é": "Não Pequeis". Mas será possível não pecar? Como viver sem pecar neste mundo?
Dá para acreditar que por nossos próprios esforços, condicionados às nossas teorias e cerimônias superficiais sem a atuação do Espírito Santo, esse trabalho na luta contra o mal seja difícil. Na verdade, como seres tendentes ao pecado por vezes cedemos às tentações. Mas na vocativa de Jesus há uma atenuante que revela o seu grande desejo de salvar: "Mas se pecardes, tendes um advogado intercedendo por vós". Esta é a grande justiça de Deus para o homem, pois reconhecendo a fraqueza humana, manifesta-se não para condená-lo por um erro cometido, mas para dar ao homem a chance de abandonar o pecado e as paixões mundanas. Existe em nossa vida alguma tentação que pode nos fazer cair? O que podemos fazer para resisti-la?
Seria as disputas do dia a dia, que tem nos afastado de Deus?
Seria o orgulho e vaidade por atuarmos em posições privilegiadas na sociedade e em nossas relações interpessoais, a ponto de nos sentirmos superiores aos demais? Seria o desejo ardente de chamarmos atenção para nós mesmos, almejando cortejo, honras e bajulações?
Todos esses sentimentos do interior do nosso ser, faz com que tomemos à frente das coisas, impedindo que o Espírito Santo atue em nós. Isso também é pecado. Pode não ser aquele pecado que se estampa nas manchetes das revistas ou nos comentários das esquinas, mas é algo estritamente espiritual que somente nós mesmos e Deus somos capazes de conhecê-los. Mas por vezes essas pequenas atitudes não são vistas como pecado por nossas conveniências. É como honrar à Deus com os lábios, e o coração estar longe dEle. É como cumprimentar um irmão somente por educação, mas no fundo são mantidas rixas, rivalidades e hostilidades por atitudes indiretas. Mas "Deus conhece os corações"
Fica agora a pergunta: Como, então, deixar o pecado e como alcançar o perdão?
A Bíblia diz: "Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para perdoar-nos e purificar-nos de toda a injustiça".
É uma alegria imensa sabermos que Deus se preocupa com cada um de nós, e sua vontade é a de que venhamos ouvir sua voz, e que tenhamos um espírito abnegado à sua obra para desenvolvermos o desejo maior que Deus tem: De atendermos ao seu querer. É preciso que nos sujeitemos à Deus resistir ao diabo, para termos vitória. Deus quer o melhor para seus filhos.
Quando a vontade de Deus é atendida por nós, temos sempre bons resultados, enquanto que o desviar os ouvidos à voz de Deus, pode trazer resultados que podem levar à morte.
A vontade de Deus era para que os antediluvianos entrassem na arca, mas eles não deram ouvidos e foram tragados pelas águas do dilúvio. A vontade de Deus era que o Rei Herodes o glorificasse, mas ele não deu importância e foi comido de vermes por causa do orgulho. A vontade de Deus era que Datã e Abirã reconhecessem a autoridade de Deus por meio de Arão e Moisés, mas não aceitaram e foram engolidos pela terra. A vontade de Deus era que Nabucodonozor se arrependesse, mas ele não se humilhou, e ficou louco. A vontade de Deus era que os nossos primeiros pais, no Éden vivessem eternamente, mas eles se deixaram seduzir pela voz do inimigo, e a morte passou a reinar no mundo pela entrada do pecado. Notamos que quando a vontade do homem não leva em consideração a vontade de Deus, há sempre a perda do rumo que provoca transtornos por vezes irreparáveis, como nos exemplos que citamos nesta mensagem. O Homem foi criado para que a vontade de Deus seja realizada em sua vida.
Observe agora grandes exemplos dos que fizeram a vontade de Deus e foram vencedores:
Abrão saiu de sua terra idólatra, deixando as tradições de seus pais a chamado de Deus, e se transformou em "pai da fé" e sua descendência, segundo a promessa de Deus seria como as estrelas do céu.
Moisés ouviu o chamado de Deus para libertar seu povo da escravidão do Egito, e venceu ao Faraó com todos os seus carros, cavalos e soldados. Davi, mesmo se sentindo pequeno e fraco, ouviu a voz de Deus e derrotou o gigante Golias. Naamã, mesmo relutante em princípio, acabou dando ouvidos à Deus por meio do profeta Elizeu, mergulhando no Rio Jordão, ficando limpo da lepra que destruía sua carne.
Zaqueu, um desonesto cobrador de impostos, deu ouvidos à voz de Deus, e devolveu tudo o que havia defraudado aos contribuintes. Não houve na história nenhum homem que tenha feito a vontade de Deus e vivido infeliz ou descontente com a vida. Pelo contrário, alguns estavam até mesmo dispostos a morrer em defesa da fé que abraçaram por amor a Jesus. E nós? Estaríamos dispostos a fazer a vontade de Deus mesmo debaixo das ameaças deste mundo? Estaríamos dispostos a fazer a vontade de Deus, mesmo se tivermos que enfrentar dificuldades, como enfrentaram os fiéis do passado?
Fazer a vontade de Deus, é algo natural em todo aquele que se entrega a Jesus completamente. Fazer ou não a vontade de Deus, será decisivo na hora da separação dos fiéis e dos infiéis.
Ouça agora o que diz Jesus: "Nem todo o que diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". Notamos claramente que só fará parte no Reino dos céus, aquele que aqui viver em conformidade com a vontade de Deus. Fazer a vontade de Deus não é somente professar a fé, mas viver a fé.
Há um grande chamamento de Deus para os nossos últimos dias, e este chamamento ecoa desde os tempos de João Batista: "arrependei-vos". Que a cada dia possamos nos despojar do velho homem, e nos revestir de Deus para que possamos dizer como disse o apóstolo Paulo: "Não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim". Se Cristo vive em nós, certamente estaremos dispostos a fazer a vontade dEle, e como servos, nos entregarmos ao seu querer, sabendo que Deus sempre quer o melhor para os seus filhos, e jamais seremos provados, além do que podemos suportar. Fazer a vontade de Deus gera satisfação plena, não uma carga insuportável que temos a carregar a ponto de cairmos. Neste mundo de pecado e tribulações, Deus ainda mantém o seu povo de pé, ajuda-o a suportar as crises, os conflitos e a vencer o mal, porque essa é a vontade dEle. E que a nossa vontade possa se unir à vontade de Deus para continuarmos essa trajetória rumo ao céu. É um caminho árduo e espinhoso, mas é Deus quem nos sustenta, porque esta é a vontade dEle. E que a nossa vontade seja de vencer este caminho, seguro nas mãos de Deus, que nunca despreza os seus fiéis.
Você deseja hoje fazer a vontade de Deus? Que Deus desperte no seu coração o desejo de servir a Ele e a ser fiel até o fim. A vontade de Deus é que você viva para sempre com Ele, e desfrute o prazer de viver uma vida sem fim, sem sofrimentos, sem dores e pecado. Então faça comigo esta oração:
Senhor,
Eu sei o quanto é difícil ser fiel em meio a tantas dificuldades,
Mas sei que também tu o sabes e compreendes minha fraqueza.
Sei também que foi para me ajudar a vencer o pecado e a ser fiel a ti, que enviastes o teu filho para morrer por mim. Coloque o desejo no meu coração de fazer a tua vontade, Senhor, e não permita que eu caia, mas que tua forte mão venha me guiar neste caminho e que enfim eu possa encontrar-me com o teu filho quando Ele voltar.
Eu te peço agora, em nome de Jesus,
Amém.
A Mosca
Parte I
Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto.
Parte II
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.
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Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos no nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.
Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto.
Parte II
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.
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Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos no nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.
A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés noassoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer algunsserviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, deoito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissessealguma coisa, fala irritado:- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.Desejo tudo de ruim para ele.Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filhoque continua a reclamar:- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que eleficasse doente sem poder ir à escola.O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava umsaco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino oacompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudessefazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varalé o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu,endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, atéo último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. Ovaral com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo delonge, se aproxima do menino e lhe pergunta:- Filho como está se sentindo agora?- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão nacamisa.O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira,e carinhoso lhe fala:- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grandeespelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergarseus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. Omau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais quepossamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, osresíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras. Cuidado comsuas palavras; elas se transformam em ações. Cuidado com suas ações; elas setransformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.
10 Perguntas para os que NÃO Acreditam na Trindade
1. Se Jesus era menor do que Deus, como pode também ser “o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Heb. 13:8)?
2. Já que o Senhor não dará a Sua glória a nenhum outro ser (Isaías 42:8; 48:11) como pôde o Senhor Jesus pedir ao Pai: “Glorifica-Me contigo mesmo com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:5). E como pôde Pedro atribuir-lhe glória, que só deveria ser atribuída a Deus (2 Pedro 3:8)?
3. Jeová Se refere a Si mesmo como tendo sido traspassado (Zacarias 12:1 e 10), mas como em Apocalipse 1:7 todos verão a Cristo como Aquele que foi traspassado?
4. Como podem tanto Jesus como Jeová revelar-Se com a mesma designação, “Eu sou” (Êxodo 3:14; João 8:58; 18:5, 6 e 8)?
5. Jeová é o primeiro e o último (Isaías 41:5; 55:6; 48:12), mas o mesmo qualificativo é atribuído a Jesus: Apocalipse. 1:11-17; 2:8; 22:13. Como pode haver dois primeiros e dois últimos?
6. Como explicam que Isaías 6:1:1-10 apresenta a visão do profeta que claramente se refere a Jeová, sentado no Seu alto e sublime trono, mas João 12:36-41 aplica a passagem a Jesus e Paulo informa que quem disse aquelas palavras a Isaías foi o Espírito Santo (Atos 28:25-27)?
7. Pode Jesus ser adorado não sendo Deus (Mateus 2:2, 8, 11; 14:33; 15:25; 20:20; 28:9, 17; Marcos 5:6; Lucas 24:52; João 9:38) quando Deus mesmo manda os anjos adorá-lo: Hebreus 1:6?
8. Se Jesus Cristo não é Deus, por que não corrigiu Tomé quando este a Ele se referiu dizendo: “Meu Senhor e meu Deus”(João 20:28)?
9. Como explicar que Cristo foi ressuscitado pelo Pai (Atos 10:40; 13:30), por Seu próprio poder (João 10: 17, 18) e pelo Espírito Santo (Romanos 8:11)? 10. Se o Espírito Santo não é uma divina pessoa, por que Se dirige a Si mesmo com um pronome pessoal: Atos 13:2, 4?
2. Já que o Senhor não dará a Sua glória a nenhum outro ser (Isaías 42:8; 48:11) como pôde o Senhor Jesus pedir ao Pai: “Glorifica-Me contigo mesmo com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:5). E como pôde Pedro atribuir-lhe glória, que só deveria ser atribuída a Deus (2 Pedro 3:8)?
3. Jeová Se refere a Si mesmo como tendo sido traspassado (Zacarias 12:1 e 10), mas como em Apocalipse 1:7 todos verão a Cristo como Aquele que foi traspassado?
4. Como podem tanto Jesus como Jeová revelar-Se com a mesma designação, “Eu sou” (Êxodo 3:14; João 8:58; 18:5, 6 e 8)?
5. Jeová é o primeiro e o último (Isaías 41:5; 55:6; 48:12), mas o mesmo qualificativo é atribuído a Jesus: Apocalipse. 1:11-17; 2:8; 22:13. Como pode haver dois primeiros e dois últimos?
6. Como explicam que Isaías 6:1:1-10 apresenta a visão do profeta que claramente se refere a Jeová, sentado no Seu alto e sublime trono, mas João 12:36-41 aplica a passagem a Jesus e Paulo informa que quem disse aquelas palavras a Isaías foi o Espírito Santo (Atos 28:25-27)?
7. Pode Jesus ser adorado não sendo Deus (Mateus 2:2, 8, 11; 14:33; 15:25; 20:20; 28:9, 17; Marcos 5:6; Lucas 24:52; João 9:38) quando Deus mesmo manda os anjos adorá-lo: Hebreus 1:6?
8. Se Jesus Cristo não é Deus, por que não corrigiu Tomé quando este a Ele se referiu dizendo: “Meu Senhor e meu Deus”(João 20:28)?
9. Como explicar que Cristo foi ressuscitado pelo Pai (Atos 10:40; 13:30), por Seu próprio poder (João 10: 17, 18) e pelo Espírito Santo (Romanos 8:11)? 10. Se o Espírito Santo não é uma divina pessoa, por que Se dirige a Si mesmo com um pronome pessoal: Atos 13:2, 4?
O Encontro da Misericórdia...
"A misericórdia c a verdade se encontraram...” (Sl 85.10)
Havia certo Pai de família, um Rei poderoso, que tinha quatro filhas. Uma se chamava Misericórdia; a segunda, Verdade; a terceira. Justiça; e a quarta, Paz; de quem se diz: "A Misericórdia e a Verdade se encontraram; a Justiça e a Paz se beijaram'1. Ele tinha também certo Filho muito sábio, a quem ninguém se comparava em sabedoria. Tinha igualmente certo criado a quem havia exaltado e enriquecido com grande honra; pois Ele o fizera segundo sua própria semelhança e similitude, e isso sem mérito precedente por parte do criado. Mas o Senhor, como é o costume com tais mestres sábios, desejava prudentemente explorar e conhecer o caráter e a fé do seu criado, se este lhe era ou não digno de confiança. Assim Ele deu-lhe uma ordem fácil, e disse: "Se tu fizeres o que eu te digo, eu te exaltarei a maiores honras; se não, tu perecerás miseravelmente".
O criado ouviu a ordem, e sem demora, a infringiu. Por que preciso dizer mais? Por que preciso retardá-lo com minhas palavras e lágrimas? Este criado orgulhoso, obstinado, altivo e inchado de vaidade, buscou uma desculpa para sua transgressão e colocou toda a culpa no seu Senhor. Pois quando ele disse: "A mulher que me deste para estar comigo, me enganou", ele jogou toda a culpa no seu Criador. O seu Senhor, mais bravo por tal conduta contumaz do que pela transgressão da ordem, chamou quatro dos mais cruéis executores e ordenou que um deles o lançasse na prisão, que outro o estrangulasse, que o terceiro o decapitasse e que o quarto o afligisse com tormentos atrozes. Tão logo se oferecer ocasião, eu lhes darei o nome de cada um dos atormentadores.
Esses torturadores, estudando como pôr em execução a própria crueldade, levaram o miserável homem e começaram a afligi-lo com toda sorte de castigos. Mas uma das filhas do Rei. por nome Misericórdia, quando ouviu falar sobre este castigo do criado, correu apressadamente à prisão. Olhando para dentro e vendo o homem entregue aos atormentadores, não pôde deixar de ter compaixão dele, porque é sua característica ter misericórdia. Ela rasgou as roupas, bateu palmas e deixou o cabelo cair solto em torno do pescoço. Chorando e gritando, ela correu ao Pai e, ajoelhando-se diante dos seus pés, começou a dizer com voz séria e dolorosa: "Meu Pai amado, não sou eu tua filha Misericórdia? E tu não és chamado misericordioso? Se tu és misericordioso, tenha misericórdia de teu criado. Se tu não tens misericórdia dele, tu não podes ser chamado de misericordioso; e se tu não és misericordioso, tu não podes ter a mim, Misericórdia, como tua filha". Enquanto ela argumentava com o Pai, sua irmã, Verdade veio e perguntou por que Misericórdia estava chorando. "Sua irmã, Misericórdia", respondeu o Pai, "deseja que eu tenha piedade daquele transgressor orgulhoso, cujo castigo designei". A Verdade, quando ouviu isto, ficou muito irada e olhou duramente para o Pai. "Não sou eu", disse ela, "tua filha Verdade? Tu não és chamado verdadeiro? Não é verdade que tu estabeleceste uma punição para ele e o ameaçaste com a morte por tormentos? Se tu és verdadeiro, tu seguirás o que é verdadeiro: se tu não o seguires, tu não podes ser verdadeiro; se tu não és verdadeiro, tu não podes ter a mim, Verdade, como tua filha". Neste ponto, vocês percebem, "a Misericórdia e a Verdade se encontraram". A terceira irmã, isto é, a Justiça, ouvindo esta discussão, contenda, disputa e pleito, e convocada pelo clamor, começou a inquirir a causa da Verdade. E a Verdade, que só podia falar o que era verdadeiro, disse: "Esta nossa irmã, a Misericórdia, se é que ela deve ser chamada de irmã, visto que não concorda conosco, deseja que nosso Pai tenha piedade daquele transgressor orgulhoso". Então a Justiça, com um semblante bravo e meditando num desgosto que ela não tinha esperado, disse ao Pai: "Não sou eu a Justiça, tua filha? Tu não és chamado justo? Se tu és justo, tu exercerás justiça no transgressor; se tu não exerceres essa justiça, tu não podes ser justo; se tu não és justo, tu não podes ter a mim, Justiça, como tua filha". Então aqui estavam, de um lado, a Verdade e a Justiça, e de outro, a Misericórdia. A Paz fugiu para um país muito distante. Pois onde há discussão e contenda, não há paz; e quanto maior a contenda, para mais longe a Paz é afugentada.Então, estando uma de suas filhas perdida, e as outras três em calorosa discussão, o Rei achou extremamente difícil encontrar uma maneira de determinar o que deveria fazer, ou para qual lado deveria inclinar-se. Pois se desse ouvidos à Misericórdia, Ele ofenderia a Verdade e a Justiça; se desse ouvidos à Verdade e à Justiça, não poderia ter Misericórdia por sua filha; e, não obstante, fazia-se necessário que Ele fosse misericordioso e justo, pacífico e verdadeiro. Havia grande necessidade de um bom conselho. Portanto, o Pai chamou seu Filho sábio, e o consultou sobre o assunto. Disse o Filho: "Dai-me, meu Pai, este presente assunto para conduzir, e eu castigarei o transgressor para ti, e trarei em paz para ti as tuas quatro filhas". "Estas são grandes promessas'1, respondeu o Pai, "se a ação concordar com a palavra. Se tu podes fazer o que dizes, eu agirei como tu me exortares". Tendo recebido o mandato real, o Filho levou consigo sua irmã Misericórdia. "Pulando montanhas, ignorando colinas", eles chegaram à prisão, e "olhando pelas janelas, olhando pelas grades", viu o criado encarcerado, barrado da vida presente, devorado pela aflição, e "desde a planta do pé até ao alto da cabeça não havia nele nada são". Fie o viu no poder da morte, porque por ele a morte entrou no mundo. Ele o viu devorado, porque, quando um homem está morto, ele é comido pelos vermes. E porque agora tenho a oportunidade de lhes falar, vocês saberão os nomes dos quatro atormentadores. O primeiro, que o colocou na prisão, é a Prisão da vida presente, da qual se diz: "Ai de mim, que sou constrangido a morar em Meseque". O segundo, que o atormentou, é a Miséria do mundo, que nos ataca com todos os tipos de dor c miséria. O terceiro, que o estava matando, é a Morte, que destrói e a tudo mata; o quarto, que o estava devorando, é o Verme... Então, o Filho, vendo o seu criado entregue a estes quatro atormentadores, não pôde senão ter Misericórdia dele, porque a Misericórdia era sua companheira, e irrompendo na prisão da morte, "conquistou a morte, amarrou o homem forte, tomou os seus bens" e distribuiu os espólios. E, "subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens". Ele trouxe de volta o criado ao seu país, o coroou com duplicada honra e o vestiu com uma roupa de imortalidade. Ao ver tal coisa, Misericórdia não teve mais base de reclamação. A Verdade não achou causa de descontentamento, porque seu Pai foi achado verdadeiro. O criado havia pago todas as penas. A Justiça, de igual modo, não reclamou, porque fora executada a justiça no transgressor; e, assim, "aquele que tinha-se perdido, foi achado". A Paz, então, quando viu que suas irmàs estavam em concórdia, voltou e se uniu a elas. E agora, vejam que "a Misericórdia e a Verdade se encontraram; a Justiça e a Paz se beijaram". Assim, pelo Mediador dos homens e anjos, o homem foi purificado e reconciliado, e a centésima ovelha foi trazida de volta ao aprisco de Deus. A este aprisco Jesus nos traz, a quem seja a honra e o poder para sempre. Amém.
Havia certo Pai de família, um Rei poderoso, que tinha quatro filhas. Uma se chamava Misericórdia; a segunda, Verdade; a terceira. Justiça; e a quarta, Paz; de quem se diz: "A Misericórdia e a Verdade se encontraram; a Justiça e a Paz se beijaram'1. Ele tinha também certo Filho muito sábio, a quem ninguém se comparava em sabedoria. Tinha igualmente certo criado a quem havia exaltado e enriquecido com grande honra; pois Ele o fizera segundo sua própria semelhança e similitude, e isso sem mérito precedente por parte do criado. Mas o Senhor, como é o costume com tais mestres sábios, desejava prudentemente explorar e conhecer o caráter e a fé do seu criado, se este lhe era ou não digno de confiança. Assim Ele deu-lhe uma ordem fácil, e disse: "Se tu fizeres o que eu te digo, eu te exaltarei a maiores honras; se não, tu perecerás miseravelmente".
O criado ouviu a ordem, e sem demora, a infringiu. Por que preciso dizer mais? Por que preciso retardá-lo com minhas palavras e lágrimas? Este criado orgulhoso, obstinado, altivo e inchado de vaidade, buscou uma desculpa para sua transgressão e colocou toda a culpa no seu Senhor. Pois quando ele disse: "A mulher que me deste para estar comigo, me enganou", ele jogou toda a culpa no seu Criador. O seu Senhor, mais bravo por tal conduta contumaz do que pela transgressão da ordem, chamou quatro dos mais cruéis executores e ordenou que um deles o lançasse na prisão, que outro o estrangulasse, que o terceiro o decapitasse e que o quarto o afligisse com tormentos atrozes. Tão logo se oferecer ocasião, eu lhes darei o nome de cada um dos atormentadores.
Esses torturadores, estudando como pôr em execução a própria crueldade, levaram o miserável homem e começaram a afligi-lo com toda sorte de castigos. Mas uma das filhas do Rei. por nome Misericórdia, quando ouviu falar sobre este castigo do criado, correu apressadamente à prisão. Olhando para dentro e vendo o homem entregue aos atormentadores, não pôde deixar de ter compaixão dele, porque é sua característica ter misericórdia. Ela rasgou as roupas, bateu palmas e deixou o cabelo cair solto em torno do pescoço. Chorando e gritando, ela correu ao Pai e, ajoelhando-se diante dos seus pés, começou a dizer com voz séria e dolorosa: "Meu Pai amado, não sou eu tua filha Misericórdia? E tu não és chamado misericordioso? Se tu és misericordioso, tenha misericórdia de teu criado. Se tu não tens misericórdia dele, tu não podes ser chamado de misericordioso; e se tu não és misericordioso, tu não podes ter a mim, Misericórdia, como tua filha". Enquanto ela argumentava com o Pai, sua irmã, Verdade veio e perguntou por que Misericórdia estava chorando. "Sua irmã, Misericórdia", respondeu o Pai, "deseja que eu tenha piedade daquele transgressor orgulhoso, cujo castigo designei". A Verdade, quando ouviu isto, ficou muito irada e olhou duramente para o Pai. "Não sou eu", disse ela, "tua filha Verdade? Tu não és chamado verdadeiro? Não é verdade que tu estabeleceste uma punição para ele e o ameaçaste com a morte por tormentos? Se tu és verdadeiro, tu seguirás o que é verdadeiro: se tu não o seguires, tu não podes ser verdadeiro; se tu não és verdadeiro, tu não podes ter a mim, Verdade, como tua filha". Neste ponto, vocês percebem, "a Misericórdia e a Verdade se encontraram". A terceira irmã, isto é, a Justiça, ouvindo esta discussão, contenda, disputa e pleito, e convocada pelo clamor, começou a inquirir a causa da Verdade. E a Verdade, que só podia falar o que era verdadeiro, disse: "Esta nossa irmã, a Misericórdia, se é que ela deve ser chamada de irmã, visto que não concorda conosco, deseja que nosso Pai tenha piedade daquele transgressor orgulhoso". Então a Justiça, com um semblante bravo e meditando num desgosto que ela não tinha esperado, disse ao Pai: "Não sou eu a Justiça, tua filha? Tu não és chamado justo? Se tu és justo, tu exercerás justiça no transgressor; se tu não exerceres essa justiça, tu não podes ser justo; se tu não és justo, tu não podes ter a mim, Justiça, como tua filha". Então aqui estavam, de um lado, a Verdade e a Justiça, e de outro, a Misericórdia. A Paz fugiu para um país muito distante. Pois onde há discussão e contenda, não há paz; e quanto maior a contenda, para mais longe a Paz é afugentada.Então, estando uma de suas filhas perdida, e as outras três em calorosa discussão, o Rei achou extremamente difícil encontrar uma maneira de determinar o que deveria fazer, ou para qual lado deveria inclinar-se. Pois se desse ouvidos à Misericórdia, Ele ofenderia a Verdade e a Justiça; se desse ouvidos à Verdade e à Justiça, não poderia ter Misericórdia por sua filha; e, não obstante, fazia-se necessário que Ele fosse misericordioso e justo, pacífico e verdadeiro. Havia grande necessidade de um bom conselho. Portanto, o Pai chamou seu Filho sábio, e o consultou sobre o assunto. Disse o Filho: "Dai-me, meu Pai, este presente assunto para conduzir, e eu castigarei o transgressor para ti, e trarei em paz para ti as tuas quatro filhas". "Estas são grandes promessas'1, respondeu o Pai, "se a ação concordar com a palavra. Se tu podes fazer o que dizes, eu agirei como tu me exortares". Tendo recebido o mandato real, o Filho levou consigo sua irmã Misericórdia. "Pulando montanhas, ignorando colinas", eles chegaram à prisão, e "olhando pelas janelas, olhando pelas grades", viu o criado encarcerado, barrado da vida presente, devorado pela aflição, e "desde a planta do pé até ao alto da cabeça não havia nele nada são". Fie o viu no poder da morte, porque por ele a morte entrou no mundo. Ele o viu devorado, porque, quando um homem está morto, ele é comido pelos vermes. E porque agora tenho a oportunidade de lhes falar, vocês saberão os nomes dos quatro atormentadores. O primeiro, que o colocou na prisão, é a Prisão da vida presente, da qual se diz: "Ai de mim, que sou constrangido a morar em Meseque". O segundo, que o atormentou, é a Miséria do mundo, que nos ataca com todos os tipos de dor c miséria. O terceiro, que o estava matando, é a Morte, que destrói e a tudo mata; o quarto, que o estava devorando, é o Verme... Então, o Filho, vendo o seu criado entregue a estes quatro atormentadores, não pôde senão ter Misericórdia dele, porque a Misericórdia era sua companheira, e irrompendo na prisão da morte, "conquistou a morte, amarrou o homem forte, tomou os seus bens" e distribuiu os espólios. E, "subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens". Ele trouxe de volta o criado ao seu país, o coroou com duplicada honra e o vestiu com uma roupa de imortalidade. Ao ver tal coisa, Misericórdia não teve mais base de reclamação. A Verdade não achou causa de descontentamento, porque seu Pai foi achado verdadeiro. O criado havia pago todas as penas. A Justiça, de igual modo, não reclamou, porque fora executada a justiça no transgressor; e, assim, "aquele que tinha-se perdido, foi achado". A Paz, então, quando viu que suas irmàs estavam em concórdia, voltou e se uniu a elas. E agora, vejam que "a Misericórdia e a Verdade se encontraram; a Justiça e a Paz se beijaram". Assim, pelo Mediador dos homens e anjos, o homem foi purificado e reconciliado, e a centésima ovelha foi trazida de volta ao aprisco de Deus. A este aprisco Jesus nos traz, a quem seja a honra e o poder para sempre. Amém.
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